Maceió e a pandemia do novo coronavírus
Ailton Cruz - Jornalista
Foto 1 - Vista aérea do Cemitério de São José, em Maceió, no auge da pandemia
Durante a pandemia, a administração do cemitério teve que abrir diversas valas onde ficava o calçamento por causa de sepultamentos diários, que teriam dobrado em meio à pandemia do novo coronavírus.
A forma segura que encontrei para fotografar foi fazendo o distanciamento social com o uso do drone.
Faço parte do grupo de risco e minha profissão é uma das poucas que não se faz em home office, o trabalho tem que ser presencial, então a prevenção é feita com base na prática: se cuidar, pedir a Deus que nada aconteça e partir pra luta.
Foto 2 – Ponto de ônibus na Rua do Comércio, em Maceió
O uso da máscara é obrigatório, mais o distanciamento social não existe por aqui. Várias pessoas à espera do coletivo formam aglomeração no ponto de ônibus na Rua do Comércio, no Centro de Maceió.
Foto 3 - Fiscalização do uso de máscara
Agentes do Ronda no Bairro explicam para o idoso que sem máscara ele não pode andar de ônibus por determinação do decreto do Governo Estadual. O senhor não concorda com a ação nem com o uso da máscara, que é obrigatório para prevenção da Covid-19
Quem é
Ailton Cruz é fotojornalista. Natural de Utinga, em Rio Largo (AL), iniciou a carreira em 1976. Formado em Jornalismo pelo Centro Universitário Cesmac, tem extensão em Antropologia Visual pela Universidade Federal de Alagoas – Ufal. Em 2008, atuou como repórter fotográfico do Jornal de Economia e Finanças de Angola e cobriu a passagem do papa Bento XVI pela África. Em 2012, foi um dos ganhadores do Prêmio Sebrae de Jornalismo – Júri Especial. Trabalha no Jornal Gazeta de Alagoas e atua como freelancer para empresas de comunicação do mercado alagoano, São Paulo e Lisboa. (Elen Oliveira)
Projeto Jornalismo e pandemia
Coordenação de Elen Oliveira