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domingo, 3 de maio de 2020

Joaquim de Almeida Mariano. É bom brincar com as coisas do vovô. Memória da pandemia nas Alagoas (XXVII)




É bom brincar com as coisas do vovô

Joaquim de Almeida Mariano

Meu nome é Joaquim de Almeida Mariano e nasci antes da pandemia, mas ela me separou do Rôrrô e da Rorró e do meu tio Tité.  Assim que nasci, vim para a casa da Rorró e fiquei  com mamãe e papai. Rôrrô não pegava em mim; tinha medo de me machucar, mas um dia eu estava chorando e ninguém me fazia parar. Então Rôrrô me pegou, foi conversando comigo e eu dormi. Daí começou um grude grande. Minha mãe voltou a trabalhar e eu passava o dia com Rorró, Rorrô e o Tité. Entrei na escola e gostei mas veio esta doença e eu tive que ficar em casa, sem ver Rorró, Tité e Rôrrô. Aprendi o que é saudade, mas estou feliz com mamãe e com papai. Sei que Rorró, Rôrrô e Tité morrem de vontade de me ver e eu também a eles, mas estou aprendendo uma pesada lição da vida: nem tudo o que é bom, a gente pode ter e como dizia a minha Bisa, em certas ocasiões a melhor romaria é ficar em casa, mas eu adoro sentar no colo do Rôrrô e mexer no computador dele. O Rôrrô fez uma música que canto com ele:

É bom brincar
Com as coisas do Rorrô
Mas o Rorrô não deixaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!


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