Adriana Vilela Toledo
Pedagoga, especialista em Administração Pública e Pedagogia Empresarial
Presidente Municipal do PSDB Mulher de Maceió
Chegamos à infeliz marca de mais de 31 mil mortes no Brasil. São mais de 31
mil famílias que perdem seus entes, que sofrem, que derramam lágrimas em
consequência do coronavírus. Uma pandemia implacável e ainda pouco
conhecida, mesmo após seis meses do seu aparecimento.
Em janeiro de 2020, as autoridades chinesas confirmaram que haviam identificado um novo tipo de coronavírus, responsável por causar a doença COVID-19, tendo como foco a cidade de Wuhan, província de Hubei, na China. Uma perplexidade para a população do mundo inteiro, ao mesmo tempo, misturado a uma incredulidade da força e letalidade do vírus.
A Organização Mundial da Saúde ainda tentava entender mais sobre o novo coronavírus, como ele afetava os doentes, seu tratamento e o que os países poderiam fazer para combatê-lo. A falta de informação e de dados que pudessem ajudar a nesse entendimento e no que estava acontecendo, deixou a todos em estado de alerta. Quais medidas tomar, o que fazer para prevenir em cidades, estados e países?
E fomos assistindo pelo noticiário e redes sociais o vírus rompendo as fronteiras da Ásia e chegando a Europa e fazendo da Itália seu primeiro epicentro. Enquanto a preocupação tomava conta da maioria dos governantes e o medo de ser infectado crescia entre as pessoas, no Brasil houve uma certa resistência da Presidência da República em admitir a gravidade da situação.
Assim, diante da rapidez com a qual a vírus se espalhou pelos cinco continentes e número crescente de casos confirmados, entramos no período de isolamento social e com ele todas as incertezas, angústias, ansiedade vieram juntos. Já não era mais uma doença do outro lado do mundo, estava no Brasil, estava ao nosso lado. Assistimos às entrevistas do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, explicando o comportamento do vírus nos brasileiros, ouvimos casos de conhecidos, amigos, até que as histórias chegaram dentro do nosso ambiente familiar.
O quadro ainda é desolador, com número de óbitos batendo recordes diários, ocupação de leitos chegando a sua capacidade máxima, o drama de conseguir respiradores para atendimento no Sistema Único de Saúde. Existe também uma demanda por maior número de médicos e enfermeiros, que têm enfrentado essa crise total dedicação e profissionalismo, pondo suas próprias vidas em risco para salvar outras.
Além da crise na saúde, estamos vivendo outras consequências do isolamento social, atingindo em cheio a economia. O vírus, ao contrário do que se afirmou, não afeta a todos igualmente. As famílias mais vulneráveis, que moram nas periferias, não têm acesso a água potável, não possuem saneamento básico nas suas casas e precisam sair de suas casas para buscar o sustento ou passam fome, essas estão em um cenário muito pior. São pessoas que têm optar por arriscar se contaminar pelo vírus ou colocar comida na mesa. E quem pode amenizar essa situação, no caso governo federal, prefere passar os dias pensando em qual polêmica entrar do que acelerar pagamento do auxílio emergencial, fazer repasse de recursos aos Estados e municípios, melhorar a qualidade e eficiência da saúde pública.
Como se não bastasse a longa e exaustiva batalha contra a Covid-19, ainda temos, do outro lado, que lutar contra o obscurantismo e desinformação, inflados por uma ideologia conservadora e negacionista, que escolhe a desobediência em meio a pandemia. Grupos que se aglomeram, fazem festas em suas casas e desde o início se juntam em atos autoritários e antidemocráticos nas ruas. Isso não serve mais no século em que estamos.
O que vai vencer o vírus, o que nos dará respostas e soluções será a ciência, a tecnologia, com investimentos no trabalho realizado na saúde. Os números de todos os países mostram que as diretrizes do OMS, de isolamento, de tratamento, de cuidados de prevenção, ajudam a conter o avanço do corona, e para isso os governos devem fornecer o necessário para quem não tem condições de ficar em sua casa. A grande maioria já está lutando junta, mas precisamos que todos façam parte desse combate.
Em janeiro de 2020, as autoridades chinesas confirmaram que haviam identificado um novo tipo de coronavírus, responsável por causar a doença COVID-19, tendo como foco a cidade de Wuhan, província de Hubei, na China. Uma perplexidade para a população do mundo inteiro, ao mesmo tempo, misturado a uma incredulidade da força e letalidade do vírus.
A Organização Mundial da Saúde ainda tentava entender mais sobre o novo coronavírus, como ele afetava os doentes, seu tratamento e o que os países poderiam fazer para combatê-lo. A falta de informação e de dados que pudessem ajudar a nesse entendimento e no que estava acontecendo, deixou a todos em estado de alerta. Quais medidas tomar, o que fazer para prevenir em cidades, estados e países?
E fomos assistindo pelo noticiário e redes sociais o vírus rompendo as fronteiras da Ásia e chegando a Europa e fazendo da Itália seu primeiro epicentro. Enquanto a preocupação tomava conta da maioria dos governantes e o medo de ser infectado crescia entre as pessoas, no Brasil houve uma certa resistência da Presidência da República em admitir a gravidade da situação.
Assim, diante da rapidez com a qual a vírus se espalhou pelos cinco continentes e número crescente de casos confirmados, entramos no período de isolamento social e com ele todas as incertezas, angústias, ansiedade vieram juntos. Já não era mais uma doença do outro lado do mundo, estava no Brasil, estava ao nosso lado. Assistimos às entrevistas do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, explicando o comportamento do vírus nos brasileiros, ouvimos casos de conhecidos, amigos, até que as histórias chegaram dentro do nosso ambiente familiar.
O quadro ainda é desolador, com número de óbitos batendo recordes diários, ocupação de leitos chegando a sua capacidade máxima, o drama de conseguir respiradores para atendimento no Sistema Único de Saúde. Existe também uma demanda por maior número de médicos e enfermeiros, que têm enfrentado essa crise total dedicação e profissionalismo, pondo suas próprias vidas em risco para salvar outras.
Além da crise na saúde, estamos vivendo outras consequências do isolamento social, atingindo em cheio a economia. O vírus, ao contrário do que se afirmou, não afeta a todos igualmente. As famílias mais vulneráveis, que moram nas periferias, não têm acesso a água potável, não possuem saneamento básico nas suas casas e precisam sair de suas casas para buscar o sustento ou passam fome, essas estão em um cenário muito pior. São pessoas que têm optar por arriscar se contaminar pelo vírus ou colocar comida na mesa. E quem pode amenizar essa situação, no caso governo federal, prefere passar os dias pensando em qual polêmica entrar do que acelerar pagamento do auxílio emergencial, fazer repasse de recursos aos Estados e municípios, melhorar a qualidade e eficiência da saúde pública.
Como se não bastasse a longa e exaustiva batalha contra a Covid-19, ainda temos, do outro lado, que lutar contra o obscurantismo e desinformação, inflados por uma ideologia conservadora e negacionista, que escolhe a desobediência em meio a pandemia. Grupos que se aglomeram, fazem festas em suas casas e desde o início se juntam em atos autoritários e antidemocráticos nas ruas. Isso não serve mais no século em que estamos.
O que vai vencer o vírus, o que nos dará respostas e soluções será a ciência, a tecnologia, com investimentos no trabalho realizado na saúde. Os números de todos os países mostram que as diretrizes do OMS, de isolamento, de tratamento, de cuidados de prevenção, ajudam a conter o avanço do corona, e para isso os governos devem fornecer o necessário para quem não tem condições de ficar em sua casa. A grande maioria já está lutando junta, mas precisamos que todos façam parte desse combate.
Projeto Memória da
Pandemia nas Alagoas
Coordenação
Luiz Sávio de Almeida
e José Carlos Silva de Lima
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ou não, em parte e no todo, com a matéria publicada
Nosso objetivo é
deixar um painel diversificado sobre a pandemia nas Alagoas